Papa celebra Missa em português

27 de abril, 2017

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Papa celebra Missa em português

Rito de Canonização também em português
 

O Papa Francisco vai celebrar em português a Missa de 13 de maio em Fátima, como também será em português todo o Rito da Canonização dos Beatos Francisco e Jacinta Marto.

A Oração dos Fiéis, como é tradição nas Peregrinações Internacionais Aniversárias, será rezada em seis línguas: português, italiano, inglês, francês, polaco e árabe.

Na oração em árabe, pede-se pelos migrantes, pelos pobres e pelos refugiados, “para que por intercessão de Maria, que conhece as suas dores, se sintam acolhidos por todos os que lhes oferecem dignidade e razões de espera”.

A segunda Leitura será proclama por um leitor em língua espanhola.

Para a Eucaristia, o Santo Padre vai paramentar-se na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, onde se recolhe, em oração, junto dos túmulos de Francisco e Jacinta, a partir das 09h40.

O programa oficial do dia inicia-se às 9h10, na Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo, com um encontro com o Primeiro-Ministro, António Costa.

O trajeto entre a Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo e a Basílica será percorrido em viatura fechada, a única vez em que o Santo Padre não utiliza o Papamóvel nas deslocações na Cova da Iria.

A procissão de entrada para a Missa inclui o andor com a imagem de Nossa Senhora, ornamentado, como sempre, pelo Santuário de Fátima e transportado por cadetes da Academia Militar, bem como as duas candeias com as relíquias de Francisco e Jacinta, transportados pela Postuladora da Causa da Canonização dos dois Pastorinhos, Irmâ Ângela Coelho, e pelo assessor da Postulação, Pedro Valinho, que serão ladeados de cerca de 20 crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos.

O andor e as relíquias ficam colocadas à direita do altar. Sobre o altar, vão estar as alfaias litúrgicas a usar pelo Papa: cruz, cálice e cibório (píxide).

No novo Presbitério deverão estar cerca de 140 pessoas, entre as quais oito cardeais, 73 bispos e arcebispos, além dos membros leigos do séquito papal.

O Rito de Canonização começa logo após a saudação inicial da Missa, proferida pelo Papa.

Para a Comunhão, o altar vai ter apenas, além do cálice e da píxide a usar pelo Papa, 25 cálices. Estão previstos 400 pontos de distribuição da Comunhão, dentro e fora do Recinto, sendo que as píxides com as partículas vão sair diretamente do andar inferior do novo altar.

Depois da Comunhão,  a Custódia da Bênção dos Doentes é levada para o altar. O Papa deixa a cátedra de onde presidiu à Missa e faz um breve momento de adoração ao Santíssimo Sacramento, dirigindo depois uma saudação aos doentes.

O Santo Padre, com a custódia nas mãos, dirige-se à zona destinada aos doentes, na colunata norte, e faz a Bênção com o Santíssimo Sacramento,  cerimónia que quis fazer pessoalmente.

A custódia regressa ao altar e após um último momento de adoração, o Papa faz a Bênção de toda a Assembleia com o Santíssimo Sacramento.

No final da celebração eucarística, segue do altar a Procissão do Adeus e depois dirige-se, em Papamóvel e no mesmo percurso (corredor central do Recinto e saída pela rua Cónego Formigão), para a Casa de Nossa Senhora do Carmo, onde almoça com todos os bispos portugueses, último ato oficial da Peregrinação a Fátima.

O início da viagem de regresso à Base Aérea de Monte Real, de onde parte em avião da Tap para Roma, faz-se de novo no Papamóvel, até à Rotunda Norte, onde decorre uma pequena cerimónia de despedida, com um momento musical, a cargo da Orquestra de Fátima e do Conservatório de Fátima-Ourém, antes de o Papa entrar numa viatura fechada que o levará a Monte Real.

Após a curta cerimónia de despedida, com as entidades civis e religiosas, o Papa Francisco entra no avião da TAP que, a partir das 15h00, o transportará de regresso a Roma, ao aeroporto de Ciampino, onde chega pelas 18h05 de Lisboa (19h05 em Itália).

No dia da chegada, o Papamóvel que transporta Francisco deixa o Estádio Municipal de Fátima pelas 17h30, em direção ao Santuário, pelas estradas da Giesteira e de Minde, Rotunda Sul e Avenida D. José Alves Correia.

É para este trajeto (bem como para o percurso de despedida) que o reitor do Santuário, Pe. Carlos Cabecinhas, convida os portugueses, para saudarem o Papa na sua peregrinação até ao Santuário e com ele fazerem festa.

No início da alameda lateral sul, a viatura aberta entra no Recinto, passando pelo Pórtico Jubilar no topo do Recinto, dirigindo-se pelo corredor central até à Capelinha das Aparições, onde o Papa se recolhe em oração, em silêncio.

De novo no Papamóvel, dirige-se do Recinto, pela rua Cónego Formigão, para a Casa de Nossa Senhora do Carmo, onde janta e permanece até às 21h30, altura em que, pelo mesmo trajeto, regressa à Capelinha.

Aí preside à bênção das velas, dirigindo uma saudação aos peregrinos, e à recitação do Rosário, recolhendo de novo à Casa do Carmo, pelas 22h10.

A Missa é celebrada pelo cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano.

O Santo Padre preside a 12 e 13 de maio à primeira Peregrinação Internacional Aniversária do Centenário das Aparições, durante a qual procederá à canonização dos pastorinhos, os beatos Francisco e Jacinta Marto, que serão os mais jovens santos não mártires da Igreja.

Francisco é o quarto Papa a visitar Fátima, depois de Paulo VI (1967), João Paulo II (por três vezes, em 1982, 1991 e 2000) e Bento XVI (2010).


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