12 de maio, 2017
O Cardeal Pietro Parolin, secretário de Estado do Vaticano, afirmou hoje que Fátima pede “perseverança na consagração ao Imaculado Coração de Maria” para alcançar a paz, na certeza de que a oração “nunca é inútil”. “Mais cedo ou mais tarde, frutificará. A oração é um capital que está nas mãos de Deus e que Ele tem a render segundo os seus tempos e os seus desígnios, muito diferentes dos nossos”, sublinhou o Cardeal, na homilia da Missa da Vigília, no Recinto do Santuário. Recordou as palavras do Papa Francisco sobre a situação no mundo, onde a paz “é apenas uma miragem distante”, e muitas zonas consideradas seguras vivem sensações de medo, o que, referiu o Cardeal, torna mais urgente a oração e a perseverança na oração. Os seres humanos conseguem vencer o mal, disse, quando são capazes de “um sacrifício que se faz reparação”, sublinhando que Cristo conseguiu essa vitória, “mostrando que o Seu modo de amar é misericórdia”. “ A sua morte foi uma vitória alcançada sobre o mal desencadeado pelos seus algozes, que somos todos nós: Jesus crucificado e ressuscitado é a nossa paz e reconciliação”, acentuou. “Assim nos molde a Virgem Mãe, estreitando-nos ao seu Coração Imaculado, como fez com Lúcia e os Bem-aventurados Francisco e Jacinta Marto”, pediu. “Neste centenário das aparições, agradecidos pelo dom que o acontecimento, a mensagem e o santuário de Fátima têm sido ao longo deste século, unimos a nossa voz à da Virgem Santa: «A minha alma glorifica ao Senhor, (…) porque pôs os olhos na humildade da sua serva. (…) A sua misericórdia estende-se de geração em geração» (Lc 1, 46-50). |